Num dia de chuva ...
Chamas-te , fui ...perder os meus medos
Aceito o risco , de correr riscos
Vamos , vamos para a rua
Dá-me a tua mão
Eu sorrio, te abraço, te beijo, te desejo
Me beijas, me acaricias ,me desejas
A chuva intensa a cair sobre nossos corpos, que ,
De tão quentes , fumegam com tal densidade das gotas
Apareceu alguém? ...
Tremo... Medo!!
A solução podia ser ajoelhar?
Ajoelho... rezo?
Sim rezo ... rezas comigo?...
Para que esse alguém se vá embora
Ou que fique se assim for a tua vontade
A nós tanto nos faz
Não importa, quero sentir , quero nadar
Mergulhei em ti
Mergulha em mim também
Naufrágamos ambos sob as ondas
Sabes nadar ? Eu não... ensinas-me?
Sinto a tua mão a guiar a minha
A segurar o leme , a levantar a vela ...!
Segura-me, aperta a minha mão, pois o vento é forte,
as ondas vão altas,eu não fujo... não fujas tu agora
Pedes-me para tomar conta de ti...e de mim quem toma ?
Eu que luto contra a maré, agarro no leme que teima em mudar de direção...
O vento sopra forte
As emoções ao rubro, perante a turbulência
A tempestade aumenta
A trovoada surge
Os relãmpagos são intensos
Olha para mim !
Aperta-me agora , com força !!
A vela içada navega ao sabor da tempestade,
o som dos relampagos é agora ensurdecedor
Hummmmmmmm...
como é bom sentir-te, sentir-me
Com chuva , sem chuva ,no meio de uma tempestade!!
Eu já perdi o medo...e tu?
***
5 comentários:
Medo, sentimento ou simplesmente tormento? Inibição de vida, medo uma maldição por vezes necessária mas...
Mas eu tenho medo das trovoadas.
E dos relâmpagos.
Mas adoro ver a vela içada.
:)
É. Perder o medo. Beijos.
Gosto do teu poema...e estou certo que haverá alguém -sem medo- que (também) queira tomar conta de ti...
Eu? Nem sei...
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